A Família Yates no Brasil
Fotos cedidas por Martha Poetsch

Maria Prudência, à direita, com Martha e a também avó Irene de Oliveira Costa .

Hugo Poetsch e netos.
Os Poetsch
O empresário Hugo Poetsch, da indústria de conservas Agapê, era um dos descendentes do pioneiro Richard Yates e Mary Monks. Ele era neto de Mathilde Yates, a sexta filha do casal Richard e Mary. Mathilde casou-se com Wilhelm Moller, imigrante alemão, e teve uma filha, de nome Maria Prudência, que mais tarde ganhou o apelido de Cecy (ou Sissi, como também escreviam). Moller morreu muito cedo e Mathilde casou-se em segundas núpcias com Guilherme Sinnott, filho de imigrantes irlandeses. Deste segundo casamento, nasceu Daisy Yates Sinnot. Maria Prudência, do primeiro casamento, casou-se com o alemão Otto Bernhardt Poetsch. Ambos se tornaram pais de Hugo Poetsch, que mais tarde seria o industrial fundador da fábrica de conservas, em Pelotas. Os filhos desse casal eram Elizabeth, Ernesto, Guenther, Hugo e Henriette. Martha Poetsch, filha de Hugo, diz que a avó Cecy adorava o padrasto, Guilherme Sinnott, como a um pai. Quando Cecy era bebê e seus pais moravam na propriedade dos pioneiros Richard e Mary, a fazenda foi assaltada por bandidos.
Ela, com a mãe, Mathilde, e Catharina, também bebê, filha de Eduardo e Anna Yates, foram levadas às pressas para uma propriedade próxima e escaparam dos bandoleiros. “Vó Cecy e vô Bernardo, como chamávamos, tiveram momentos muito tensos no período da II guerra mundial, em Pelotas. Sua casa quase foi incendiada, com todos dentro, pela animosidade contra os alemães. Os filhos eram pequenos e presenciaram tudo. Mas meu avô era uma pessoa honesta e bem quista na comunidade e felizmente nada aconteceu. No dia seguinte, no horário de sempre, ele se encaminhou ao seu trabalho, como sempre fizera”, conta Martha.
Martha é única filha mulher de Hugo e Maria de Lourdes Poetsch, que tiveram mais quatro filhos homens. Ela é a primeira neta de Cecy e Bernardo e lembra bem da avó: “Ela era muito séria e raramente sorria”. Tiveram uma vida dura. Com a família já crescida, moravam na cidade, mas mantinham a chácara no Capão do Leão, para conservar laços com o mundo rural, onde haviam vivido. Ambos fizeram questão de que todos os filhos e filhas estudassem – essa era a herança que queriam lhes deixar. Todos se formaram e Ernesto foi reitor da Universidade Federal de Pelotas.
Maria Yates Sinnott, uma personalidade
Pelas fotos que chegam até nós, Maria Sinnott tinha um sorriso aberto, uma elegância natural e um ar de quem olha positivamente a vida. Conversando com familiares, ficamos sabendo que, além disso, ela foi uma mulher avançada para a época. Seu nome todo era Maria da Conceição Yates Sinnott. Era a quarta e última filha de Eliza Yates (filha de Richard) e de Thomas Sinnott. Nasceu em 1912 e faleceu aos 75 anos. Seus irmãos mais velhos eram Ricardo, Thomas (chamado de Thomasito) e João Walter. Noeli Ghaname, que vive em São Paulo e é filha de João Walter, conviveu muito com a tia Maria. "Ela veio para São Paulo, morou bastante tempo, primeiro em Campinas, depois Socorro (Estância do Socorro) e por fim, bem perto de mim”, conta Noeli. Antes disso, ela foi trabalhar nos Estados Unidos, comprando carros para a firma Bertoldi, de Pelotas, onde trabalhava. Depois, teve outros trabalhos lá. Aos 60 anos, casou-se com José Lacerda e morou no interior de São Paulo. Quando ele morreu, Maria morou alguns anos na capital e voltou para Pelotas.

Ela foi uma precursora. No início do século passado, era muito raro uma mulher assumir um trabalho que, na época, seria considerado exclusividade masculina, como comprar e vender automóveis, em viagens internacionais.
Anna Yates e Cristóvão Gaia
Uma parte importante da história dos Yates ainda está gravada no Monte Bonito, onde se instalou uma parte dos imigrantes irlandeses chegados no século XIX. Muitos moradores de lá são remanescentes desses pioneiros, como a família de Lisabete Rodrigues Simon, tataraneta de Richard e Mary Yates. O primogênito dos Yates era Eduardo Lloyd Yates, que teve 11 filhos, entre eles Anna, que casou-se com Cristóvão Gaya, um imigrante alemão. Anna e Cristóvão tiveram 10 filhos e uma das filhas era Izaura Yates Gaya, mãe de Lisabete. Lisabete convive com muitos descendentes e guarda muitas memórias do que viveu. Ela conta que sua avó Anna Yates morreu cedo, aos 42 anos e está sepultada no cemitério Santa Fé (ou cemitério dos Lopes), no Cerrito Alegre. No mesmo túmulo, estão Cristóvão e outros familiares. Os 10 filhos de Anna e Cristóvão eram Rosália, Jorge, Esther, Izaura, Oscar, Marina, Borges, Maura, Luiz, Otília. Izaura casou com Celestino Rodrigues e teve os filhos Ana Mery, Adali, Lisabete e Terezinha. Hoje, Lisabete mora no Passo do Pilão, no Monte Bonito, casada com Elemar Simon. O casal tem um filho e duas filhas. A casa da família fica perto da Encruzilhada Sinnott, “onde se instalaram nossos parentes”.



Anna e Cristóvão Gaia, Lisabete e as irmãs
Os Monk, de Wexford
Estive em Wexford em 2017, querendo conhecer a região de origem dos antepassados irlandeses e, se possível, encontrar registros civis das famílias que emigraram no século XIX. Com a ajuda de Hilary Murphy, jornalista e genealogista vivendo em Wexford, tive acesso a dados da família de Mary Monk, que no Brasil casou-se com o inglês Richard Lloyd Yates, de quem herdamos o sobrenome. Mary veio para o Brasil com seus pais Edward e Margareth Monk e os filhos (além de Mary), Izabel, de 18 anos, William, de 17, Patrick, de 13, Katherine, de 9, Daisy, de 6, Edward, de 5, Joanna, de 3 e Anna, de um ano e meio. Isso está nos registros da chegada dos imigrantes em Pelotas, destinados à colônia Dom Pedro II, no Capão do Leão. Em Wexford, os registros diferem um pouco quanto aos filhos do casal.
De acordo com os achados de Hilary Murphy, Edward e Margareth Monk tinham os filhos Mary, nascida em 1832; William, em 1837; James, em 1840; Catherine, em 1843; Margaret, em 1845; Edward, em 1846, e Johanna, em 1848. As diferenças existem, mas são muito poucas. Em sua pesquisa, Hilary Murphy constatou que Edward Monk vivia na montanha e só se batizou já adulto, em janeiro de 1843, um mês antes de casar-se com Margareth Stafford. Os registros têm origem nas localidades de Murrintown e Piercetown, no condado de Wexford. A capital do condado, que também tem o nome de Wexford, é uma cidade pequena, de cerca de 20 mil habitantes. Foi fundada por vikings em 890 e ainda existem construções deles na cidade.
Pequenas diferenças entre os registros dos filhos de Edward Monk, na Irlanda (à esquerda), e no Brasil (à direita).


Ruinas de prédio construído por vikings, na região de Wexford, no ano de 890.
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O ramo Mariath Yates
Meus irmãos e eu crescemos ouvindo nosso pai, Ricardo Mariath Yates, falando frases curtas em inglês com nossa mãe, Julieta. Quando o assunto era problemático e eles não queriam falar na nossa frente, um dizia ao outro “don’t speak about”. A gente – Maria Claudia, Ricardo e eu - não sabia direito o que isso queria dizer, mas entendíamos que não era papo para os pequenos. Esse inglês escasso fez parte da nossa vida desde cedo. Não aprendemos a língua, mas nos familiarizamos mais ou menos com ela. Nosso pai era muito faceiro com a origem inglesa, gostava de falar sobre a Royal Navy e se orgulhava dos caças spitfire (cuspidores de fogo), que ficaram famosos na Segunda Guerra Mundial. Era um navegador. Sempre tinha um barquinho ancorado em alguma margem do Guaíba. Era gremista raiz. Nasceu em 23 de janeiro de 1914. O único irmão, Eddy Mariath Yates, faleceu jovem.
O pai dele, Ricardo Yates Neto, era o primeiro filho de Eduardo Lloyd Yates e neto do pioneiro Richard Lloyd Yates.

Ricardo Yates Neto casou-se com Adelia Maria Mariath, filha dos uruguaios de origem inglesa Alberto Mariath e Maria Oliver.
Adelia morreu cedo, em 1918, na epidemia de gripe espanhola, deixando filhos bem pequenos. As crianças ficaram a cargo da avó Maria Oliver Mariath. O viúvo Ricardo mudou-se para o Rio de Janeiro e lá trabalhou como vendedor na empresa Oscar Tavares e Companhia, de máquinas e ferragens. Mais tarde, precisou ir tratar-se do pulmão em Belo Horizonte. Quando voltou ao sul, vindo de navio do Rio de Janeiro, passou mal e chegou a ser hospitalizado na Santa Casa de Rio Grande, mas faleceu aí. Eu, que fico investigando a vida de todo mundo, esqueci de procurar as histórias de meu avô. Agradeço muito se algum Yates souber mais dados sobre Ricardo Yates Neto e quiser me passar.
Ricardo Mariath Yates e Julieta Teixeira Yates

Eliza Yates Sinnott e netas Noeli e Eli

João Walter Yates Sinnott, filho número 3
Os descendentes de Eliza Yates
Os filhos de Eliza Yates Sinnott, a sétima filha de Richard e Mary Yates, só falavam inglês em casa. “Meu pai foi aprender português com os moleques da rua”, conta Noeli Ghaname, neta de Eliza e de Thomas Sinnott. “Com o passar dos anos, a vó falava português misturado com inglês. Com 90 anos, ela teve um AVC, aí só falava inglês. Minha mãe cuidava dela e não entendia nada”.
O casal Eliza e Thomas teve os filhos Ricardo, Thomas (Thomasito), João Walter e Maria da Conceição. João Walter Yates Sinnott casou com Olga Sacco e teve três filhas. Eliza, a mais velha, é falecida. A segunda é Eli e a última, Noeli, que chegou a conhecer a avó. “Ela morreu aos 91 anos, quando eu tinha 17 ”, conta Noelli, que é médica anestesista, casada com Jorge Nadra Ghaname, vive em São Paulo e tem duas filhas e dois netos.
Ricardo Yates Sinnott, o mais velho de Eliza e Thomas, foi casado com Enilda. Thomas, o segundo filho, casou com Nilza Campos e tiveram seis filhos – Oscar, José, Antônio, Francisco, Lizete e Heloisa. Quem conta é Adriana Dias Tuche, filha de Lizete e bisneta de Thomas e Eliza Sinnott.
A última filha de Eliza e Thomas, Maria da Conceição, não teve filhos.
Eliza e Thomas tinham uma chácara no Monte Bonito e viviam da agricultura. Ele era o penúltimo dos sete filhos do imigrante John Sinnott, casado com Catherine Confort. Guilherme, um dos irmãos de Thomas, casou com Mathilde Yates, que era irmã de Eliza Yates.

Eliza Yates Sinnott
Os Stafford, de Cork

O primeiro integrante dos Stafford a unir-se à família Yates foi Anna, nascida em Pelotas, em 4 de março de 1863 e batizada em 22 de março daquele ano, como consta no registro da Catedral de Pelotas. Era filha de Patrick Stafford e Anna Murphy, ambos do condado de Cork, Irlanda. Da Irlanda vieram vários familiares de Patrick. “Sei que no embarque em Liverpool em 20/12/1851 foram registrados Michel, Thomas e Nicholas como filhos de Owen Stafford, irmão de Patrick, ‘farmer’, viúvo, da cidade de Cork”, relata Nino Borges, de Pelotas, um dos descendentes da família. “Os filhos deviam ser muito jovens”. Os pais de Patrick (nascido em 1830) eram Michael Stafford e Margareth (sobrenome desconhecido).
Anna Stafford Yates
Os pais de Anna Murphy, nascida em 1835, eram Thomas Ignacio Murphy (nascido em 1816) e Margareth (de sobrenome também desconhecido). Patrick e Anna casaram-se em Pelotas e tiveram os filhos Anna, Catharina, Patrício, Eduardo e Henrique.
Até o momento, conhecemos apenas a história dos descendentes de Anna Murphy Stafford, que casou-se com Eduardo Lloyd Yates. Ambos tiveram 11 filhos, perderam três deles no ano de 1916 (Alfredo, Eduardo e Izabel) e, aparentemente, também perderam dois recém-nascidos: Maria, nascida em 18/09/1899, e João Thomas, nascido em 15/01/1904. Os outros filhos são Ricardo, Anna, Catharina, Alberto, Deolinda e Patrício Luis.
Anna faleceu em 13 de janeiro de 1948. Os familiares lembram a maneira engraçada como ela falava, misturando inglês e português.
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Catharina Stafford e Plínio Stafford Ribeiro
Fotos do arquivo de Nino Borges
Catharina casou-se com um basco francês

Martin Etchebeste e Catharina Yates Etchebeste


Theodorico Yates Etchebeste


Luis Yates Etchebeste e Virgínia

Catharina com o filho Theodorico e sua familia
Fortunato Yates Etchebeste, terceiro da esquerda para a direita
Catharina, a quarta filha de Richard Lloyd Yates e Mary Monk Yates, trouxe para a família uma contribuição de origem basca francesa ao casar-se com Martin Etchebeste, em 26 de setembro de 1891. Segundo o historiador Leandro Betemps, em Pelotas, essa família de bascos franceses veio para o Uruguai, transferindo-se depois para Pelotas. Consta que Martin nasceu em 1857, em Montevideu, filho de Jean Etchebeste e Catherine Goyheneix.
Ainda de acordo com Leandro, o casal teve três filhos – Manoel, Fortunato e Luis. Esses dados divergem das informações da família, como conta a descendente Jullia Etchebeste de Mattos: “Segundo histórias contadas pela família e pelas cartas e documentos que temos, Catharina e Martin tiveram três filhos – Luiz, Fortunato (nascido em 31/07/1893) e Theodorico (nascido em 25/08/1898). Nunca soubemos de um filho chamado Manoel”.
Fortunato morreu cedo, aos 39 anos, em 2 de abril de 1933. Jullia conta que nos arquivos da família há cartas trocadas entre Luis e Theodorico e que chama a atenção o lamento deles na morte da mãe, em 10 de abril de 1941, e a tristeza de Luis por não ter convivido mais tempo com Catharina.
Luis casou-se com Virgínia. Theodorico casou-se com Aurelia Barrozo, no município de São Fidelis, Rio de Janeiro, em 8 de outubro de 1921. Ele viveu em Pelotas e foi funcionário do Banco Pelotense. Theodorico e Aurelia tiveram dois filhos – Neuza Barrozo Etchebeste e David Barrozo Etchebeste. Neuza não se casou e faleceu em 2011. David casou-se com Nadir Moraes (ambos já falecidos) e tiveram as filhas Maria de Fátima e Maria José. “Maria José é minha mãe”, diz Jullia. “Coincidentemente, minha irmã se chama Joanna, como a irmã de Mary Monk”.
Ela conta também que seu bisavô Theodorico foi parar na primeira página do jornal quando foi atropelado na avenida Rio Branco, no Rio. “Mas ele ficou bem”. Jullia deu o nome de Catarina à sua filha, homenageando a tetravó.
O sério tio Alberto
Alberto Stafford Yates nasceu em 21/08/1896, em Pelotas. Filho do médico homeopata Eduardo Lloyd Yates (1858 a 1914) e de Anna Murphy (1866 a 1948), era o sétimo, dos onze filhos do casal. Eduardo faleceu de tuberculose em 1914, e sua mãe, possivelmente, liderou a família e encaminhou os filhos para conseguirem trabalho. Assim, Alberto alistou-se na Marinha, no porto de Pelotas, em 05/09/1917, e foi designado para o distrito naval de Rio Grande. Seguiu carreira como taifeiro (graduação intermediária entre soldado e cabo) e cozinhava a bordo.
Em 1919 ainda estava na marinha. Em 1922 noivou com Laura Castro. Casaram-se em maio de 1923.
Ficou na Marinha até nascerem os filhos. Para cuidar melhor da família, deu baixa na Marinha e empregou-se como industriário (foguista) e metalúrgico na cidade de Pelotas. Trabalhou na construção do frigorífico Anglo, durante a Segunda Guerra Mundial e, segundo relatos de Ana Gelsumina Yates Moroni (sua filha), em algumas ocasiões serviu de tradutor entre os gerentes ingleses do frigorifico e empresários pelotenses. Também trabalhou no engenho Power (de 1934 a 1958), que na época era a empresa responsável pela geração de luz em Pelotas (Light & Power).
Viuvou em 1935 e criou os filhos com ajuda de sua irmã Deolinda (Tiche), que era solteira, até casar de novo, com Berolina, em 1938. Os filhos do primeiro casamento são Lucy (08/11/1924 a 25/04/1925), Edde (12/05/1925 a 1985), Edy / Ada (11/08/1926 a 24/12/2020), Lecy (26/04/1928 a 14/11/2019), Maria de Lourdes (22/05/1929 a 30/06/1929), Nilma/ Mana (24/06/1930 a 20/08/1987), Bety (05/01/1933).

Meu pai Ricardo falava
com afeto e respeito sobre
tio Alberto Stafford Yates,
neto de Richard Yates,
que nasceu e viveu em
Pelotas, casou-se duas
vezes e teve sete filhos.
Aqui vai uma pequena
biografia de tio Alberto, escrita
por seu neto
Alberto Yates Moroni.
![]() Tio Alberto e Laura | ![]() |
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Berolina da Silva Cardoso (15/03/1906 a 02/05/1966) também estava em seu segundo casamento, pois viuvara de João Monteiro, comerciante português. Havia tido um filho, que faleceu recém-nascido.Quando Berolina estava prestes a dar à luz a Ana Gelsumina, Alberto foi de charrete buscar a parteira nas Terras Altas (final da avenida Fernando Osório). Ambos moravam no bairro Colina do Sol. Quando retornou, Ana já havia nascido (17/05/1940).Gostava de tomar seu mate amargo pela manhã, antes de pegar sua bicicleta sem marchas e ir ao trabalho. Nos dias de folga e finais de semana gostava de cultivar a sua horta no quintal, além de visitar os filhos casados. Alberto era um homem sério, de poucas palavras, trabalhador, que não tolerava malandragem nem corpo mole por parte de seus filhos.Do seu segundo casamento com Berolina vieram os filhos: Ana Gelsumina (17/05/1940 a 01/06/2019) e Gilka (1943, falecida de rubéola aos nove meses). Faleceu depois de quebrar a bacia numa queda. Permaneceu por um mês internado na Santa Casa e faleceu em 11 de junho por infecção generalizada.Está sepultado no cemitério da Boa Vista (São Lucas da UCPel), junto com sua primeira esposa (Laura), a segunda filha do segundo casamento (Gilka) e uma filha do seu primeiro casamento (tia Mana).